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Quando um dos dois é perverso

  • Foto do escritor: Albangela Ceschin Machado
    Albangela Ceschin Machado
  • 4 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

É sabido que muitos relacionamentos se constroem em bases perversas, onde um é manipulador e o outro se submete as normas desta relação estabelecida pelo parceiro.

É quando acontece o sofrimento de um dos membros, enquanto o outro tende a convencer que sabe o que está fazendo e que tudo é feito em prol do bem-estar do casal.

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Existem várias nuances de manipulação, que podem ir de um controle leve até um controle severo e agressivo.

Trata-se de uma situação de domínio que o dominado não consegue se impor e, muitas vezes, chega ao extremo de ser agredido fisicamente ou a ser obrigado a fazer o que não quer, por exemplo, ter relações sexuais forçadamente.

O indivíduo que é subjugado, muitas vezes, não tem força e coragem para reagir por medo de uma represália. Acaba ficando congelado e, constantemente, vezes acredita que ceder e colocar “panos quentes” sejam as melhores alternativas.

São problemáticas severas na dinâmica de um casal. É importante considerar que houve algo que facilitou essas escolhas entre ambos. As experiências afetivas vividas na infância dizem muito sobre o entendimento que cada um tem de escolhas afetivas futuras.

As pessoas se compõem de maneira disfuncional, porém, acreditando que esta seja a forma adequada, até por muitas vezes por desconhecer outra.

No caso da perversão, teremos uma pessoa que nas primeiras experiências de vida foi submetida a esta condição por quem deveria lhe dar afeto e segurança e acabou por entender esta como uma forma única de amor.

O perverso, por sua vez, acredita que o mundo está a seus pés pela vivência do tudo pode, sempre. Pais permissivos demais, uma criança que se recusou ao interdito com a concordância dos pais, dentre outros fatores que não cabem aqui, mas talvez o excesso seja um grande colaborador neste sentido.

É importante saber que este ciclo pode ser rompido. Na maioria das vezes, é preciso de ajuda externa, parentes, amigos, denúncias de maus tratos muitas vezes e por fim acompanhamento de profissional especializado.


 
 
 

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Psicanalista

Especialista na Clínica de Casal e Família e em Sexualidade Humana

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